quinta-feira, 25 de junho de 2009

Férias!! Até que enfim!


Pois é, alunos!

Não são só vocês que anseiam e penam pelas férias. Nós os professores também. Apesar de ainda estarmos em reuniões e embrulhados em toneladas de papel e burocracia, já sentimos o odor salgado do mar e da areia das praias onde nos iremos estender como lagartos ao sol.

Foi um longo ano de trabalho árduo, mas que chega ao fim com um sentimento de dever cumprido. Foi bom, mas ainda bem que acabou.

Aproveitemos o sol e o tempo livre para nos exorcizarmos de todos os males, de modo a recomeçarmos o novo ano com ânimo e vontade de trabalhar para obter bons resultados.

A todos desejo umas excelentes férias de Verão, preferencialmente de visita aos vossos países de origem, porque é essencial que conservem as vossas raízes.

Um abraço e beijinhos a todos,

Anabela.

terça-feira, 3 de março de 2009

Colóquio Multiculturalismo e Ensino da Língua Portuguesa no IDL

No dia 4 de Março vai realizar-se, no IDL, o VI Colóquio de Língua Portuguesa, desta vez subordinado ao tema «O Multiculturaliso e o Ensino da Língua Portuguesa». Foram convidados todos os docentes da Escola, bem como outros das várias escolas que compões os concelhos de Águeda e de Aveiro, pais e Encarregados de Educação.
Este colóquio contará com a presença de três oradoras de Instituições de Ensino Superior, a saber: a Doutora Maria Helena de Araújo e Sá, da Universidade de Aveiro; a Doutora Gillian Owen Moreira, também da UA, e a Doutoranda Helena Lemos; e ainda da mestranda Anabela Soares Silva, docente de Língua Portuguesa no IDL.
A pertinência deste tema deve-se ao facto de a realidade actual nos obrigar a considerar e a olhar tudo o que nos rodeia com olhos de tolerância face a uma mescla cada vez mais acentuada de culturas, de caracteres humanos, de competências e de desafios. O professor/educador tem de se munir de novas estratégias e competências que lhe permitam assegurar uma aprendizagem eficaz a alunos de proveniências distintas. O IDL tem uma pequena percentagem de alunos originários da Ucrânia, da Moldávia, do Brasil e de alguns países africanos, de alunos luso-descendentes da Suíça, Alemanha e França. A prioridade no trabalho com estes alunos é adquirir a Língua Portuguesa enquanto língua veicular e instrumental, capacitando-os de um nível de proficiência linguística que lhes permita acompanhar os programas e os currículos aos quais estão adstritos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


A minha vida na Ucrânia



A minha vida na Ucrânia era divertida apesar de não me lembrar de algumas coisas porque eu nessa altura só tinha 6 anos. Eu não tinha muitos amigos. Mas lembro-me dos meus primos e de alguns amigos meus que tinha na Ucrânia.

Eu vivia com os meus pais e com a minha avó. Eu e a minha irmã tínhamos muitas aventuras e gostávamos de fazer bolos e outros doces com a nossa avó.

Na Ucrânia havia muitas festas e diversões em quais eu e a minha família gostávamos muito de participar.

E agora em Portugal é muito mais divertido tenho mais amigos e colegas com quem brinco, divirto-me e partilho a minha amizade.
Eu gosto muito de Portugal apesar de não ser o país onde eu nasci tenho muitos mais amigos e é onde me sinto melhor
É assim a minha vida!!!!!!!!


VITALINA MARIA IHORIVNA KHOM’YAK
6ºA Nº20 I.D.L.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009




Eu chamo-me Dima. Tenho 16 anos.
Eu já estou há quase um ano em Portugal.
Na Ucrânia, eu tinha muitos amigos e gostava mais de estar lá do que em Portugal.
A vida na Ucrânia é muito mais divertida, porque temos mais sítios para ir passear.
Podemos ir à discoteca, podemos ir aos vários bares e lojas de jogos.
A escola lá é até à uma hora, enquanto cá é até às cinco ou seis horas.
Mas, talvez se eu ficar cá mais algum tempo, eu vá gostar mais de Portugal.




Olá!
O meu nome é André Rafael Fernandes.
Eu vivi na no sul da Alemanha, perto da Suíça. Lá era muito lindo.
EU ADORO A ALEMANHA E EU QUERO IR OUTRA VEZ PARA LÁ.

Era um país lindo, cheio de animação, pois era fantástico. Jogava sempre futebol e andava com os meus amigos na escola, onde tive a minha primeira paixão. Claro que também tive outras paixões, que foram as paisagens maravilhosas. Mas, em Portugal, não posso dizer isso porque lá as paisagens são mais limpas e melhores.
Os preços também eram mais baratos: por exemplo, um litro de leite cá custa 78 cêntimos e lá custa 30 cêntimos.
Ando na escola na Trofa do Vouga e moro em Águeda com a minha mãe. Já tenho muitos amigos e ando no basquetebol seis dias por semana. Apesar de ter muitas saudades do meu país de origem, gosto de viver em Portugal, mas o meu sonho é voltar para lá.

O porquê do mundo na escola


O nome para este blog surgiu de uma reportagem recentemente vista na televisão portuguesa e do título de um artigo publicado na imprensa. O Mundo na Escola significa a multiculturalidade e a miscelânea de culturas e alunos de origens diversas que ocupam lugar hoje nas escolas portuguesas. Está é também a realidade da nossa escola.

Passo a citar o referido artigo, que poderia muito bem ser sobre os nossos alunos:


Armando, Ismael, Andrei e Eshea ou o mundo numa escola de Almancil Paula Martinheira



Andrei sente a falta da neve que, nesta altura do ano, caía no seu país, a Roménia. Tem saudades das brincadeiras com os amigos, dos bonecos de neve que fazia numa espécie de concurso para apurar qual o maior e o mais original, de esquiar nas montanhas, do frio gelado a bater-lhe na cara. Mas à nostalgia de um passado recente, depressa se sobrepõe um enorme sorriso próprio de quem é feliz. Mesmo tendo o pai desempregado, e cabendo à mãe, que "anda nas limpezas", a tarefa de sustentar a casa. "Sou feliz, porque gosto de viver no Algarve e, sobretudo, da minha escola, dos meus colegas", justifica, determinado, ao DN, num português escorreito.Andrei, de 13 anos, é um dos alunos estrangeiros que frequenta a Escola E.B. 2,3 Dr. António Agostinho, em Almancil, que entre os seus 564 alunos, conta com jovens de 21 nacionalidades. "O estabelecimento podia também denominar-se Escola Internacional de Almancil", sustenta a vice-presidente do conselho executivo, Carla Ribas, convicta que detém um recorde nacional. Com efeito, distribuídos por 25 turmas, frequentam a escola daquela freguesia do concelho de Loulé, rapazes e raparigas de países tão diversos como Austrália, Gana, Itália, Roménia, Canadá, Venezuela, África do Sul ou Reino Unido.É uma escola multicolor, que reflecte a realidade de Almancil, uma das mais peculiares freguesias do Algarve, onde se cruzam portugueses que migraram de todos os pontos do país; emigrantes que há algumas décadas atrás partiram para a Venezuela ou França e que regressaram à sua terra natal, já com os seus descendentes; gentes oriundas dos países africanos de língua oficial portuguesa; turistas que começaram por passar férias nos luxuosos empreendimentos turísticos da zona, como Quinta do Lago ou Vale do Lobo, e que acabaram por comprar casa, optando por residir em Portugal; e sobretudo imigrantes, muitos imigrantes que encontraram na intensa actividade de construção civil, a sustentabilidade económica que os seus países de origem não lhes proporcionavam."Excepcional acolhimento""Em Almancil, gente de todo o mundo espera por si." O slogan orgulhosamente utilizado por João Martins, presidente da autarquia local, para caracterizar a sua freguesia e o "excepcional acolhimento" que os almancilenses prestam aos estrangeiros, bem pode aplicar-se à E.B 2,3 Dr. António S. Agostinho. Que o digam Armando, que abandonou Cabo Verde há três anos, Ismael, filho de pais guineenses, Andrei, da Roménia, e Eshea, filha de pai indiano e mãe britânica, que há oito meses desempenham na perfeição, juntamente com os seus colegas de turma, do 6.º ano, o papel de anfitriões da jovem ucraniana Maria, que chegou pela primeira vez à escola em Setembro, sem saber falar uma palavra de português. "Eu já passei pelo mesmo e, por isso, puxo muito por ela", conta Andrei, que aproveitou o facto de ter estado um ano, depois da sua vinda para Almancil, sem poder ir à escola (os pais não estavam legalizados), para "aprender a língua". "Sozinho, que os meus pais estavam a trabalhar", esclarece.Recomeçar do zeroA fórmula mágica, que agora ensina à Maria, foi "ver muita televisão, ler livros e revistas em português e ouvir atentamente o que os vizinhos diziam". Maria tem estudado bem a lição e hoje já arranha o português. Conta que na escola tem "grande amiga, Carina". "Então e eu?", interrompe Eshea. Corada até às orelhas, Maria reconhece o engano. "Sim, duas grandes amigas". "É comigo que ela se safa", remata a colega, de cor de canela e olhos negros e rasgados, "devido às misturas da família". "Para quem está em Portugal há escassos oito meses, Maria já fala muito bem. Pelo menos, consegue entender o que colegas e professores dizem", explica a vice-presidente do conselho executivo, que delineou para os próximos três anos, um projecto educativo designado "Educar na Interculturalidade". O objectivo da iniciativa, explica Carla Ribas ao DN, passa por "reflectir as várias culturas que existem na escola, gerindo as duas partes". Ou seja, dar conhecer aos alunos estrangeiros a cultura portuguesa, sem deixar que esqueçam a deles". "É essencialmente um trabalho de turma, concretizado principalmente ao nível da disciplina de Área Projecto". Exemplo dessa tarefa são os muitos dicionários que os alunos elaboram, permitindo-lhes descobrir palavras e frases das línguas uns dos outros.Integração com sucessoFace a este cenário, depressa se compreenderá que a E.B. 2,3 de Almancil é uma escola com sucesso a nível da integração dos alunos estrangeiros. "Não tenho dúvidas disso", afirma Carla Ribas, adiantando que a estratégia do estabelecimento é "colocar um aluno estrangeiro numa turma com colegas da mesma nacionalidade e reforçar a aprendizagem da língua portuguesa, com aulas extra-curriculares". A composição das turmas constitui outro truque "Todas elas têm um ou mais estrangeiros". Para a docente, os miúdos "interagem de uma forma saudável, não marginalizam os colegas". Até porque já estão habituados a conviver com várias nacionalidades. "Os jovens almancilenses são filhos do mundo", conclui.

Bem-vindos!

Olá, alunos!
Este blog é para vós e para todos nós, membros actuantes desta nossa comunidade educativa e escolar.
Através dele iremos partilhar ideias, pensamentos, opiniões, trabalhos e muito mais. Não se acanhem: sejam activos e colaborativos. Juntos podemos fazer mais e melhor.
Abraços para todos,
Profª Anabela.